História do ramo lobinho


Quando Baden-Powell criou o escotismo, logo percebeu a necessidade de uma seção especial para atender as crianças menores de 10 anos que estavam tentando participar na tropa escoteira a todo custo. Inicialmente elas foram aceitas na tropa escoteira com atividades especiais, mas a experiência mostrou que elas precisavam de um programa específico.

Baden-Powell passando revista na Alcatéia

Um dos primeiros pensadores do ramo lobinho, também conhecido como “lobismo”, foi o chefe A.R. Brow. Em 1913 já haviam tratativas para encontrar um nome adequado para a nova seção. Durante a 1ª guerra mundial, foi permitida a entrada de escotistas femininas para suprir a demanda da época. Elas tiveram papel fundamental no desenvolvimento do ramo lobinho. Em 1916, Baden-Powell conhece Vera Barclay, conhecida como seu braço direito no desenvolvimento do programa para o ramo lobinho. Mais tarde, Vera Barclay foi considerada a primeira Akelá.

Alcatéia em cerimônia da bandeira

A partir de manuscritos de Baden-Powell, Vera Barclay se dedicou a organizar o primeiro manual dos lobinhos. Neste meio tempo, Baden-Powell solicita ao escritor Rudyard Kipling autorização para usar o tema de seu livro “O livro da selva”, publicado em 1904, como pano de fundo para motivação e educação das crianças. O plano completo para o lobismo foi publicado em 1916, quando os lobinhos foram registrados como membros do movimento escoteiro. A data de publicação do manual do lobinho, 2 de dezembro de 1916, é considerada o marco da fundação do ramo lobinho.


Manual do lobinho publicado por Baden-Powell